Para que serve uma vela? Bem, esse objeto existe há tanto tempo, ao menos desde os tempos egípcios e sobreviveu e até hoje. Ou seja, uma vela tem 1001 funções e utilidades, podendo ser usada, ou para decoração ou para eletricidade propriamente dita.
É sempre bom lembrar, inclusive, que, antes de termos a energia elétrica, a vela era a nossa luz. Era uma tradição de antigamente deixar alguns lampiões espalhados pela casa, principalmente nos tempos de chuva. Então, mesmo que fora substituída por algo mais prático e mais caro, entretanto, a vela, em casos de emergência, ou eventos especiais, ainda é muito utilizada nos dias de hoje.

Origem da Vela

Egito
Em 50.000, a.C as velas eram usadas pelo povo egípcio para iluminar, sendo feita a partir da gordura vegetal – fazendo às vezes de cera – e fibras de planta – como pavios. Em textos bíblicos, as velas eram referidas como juncos besuntados no sebo.

Grécia
As velas, para os gregos, têm importância maior: retratavam o luar e, de acordo com a mitologia grega, a sociedade acendia uma vela todo dia seis de cada mês para homenagear a Deusa da Caça, Artemisa.

Idade Média
O simbolismo da vela até hoje é mitificado. Utiliza-se para rituais religiosos e na Idade Média, o clero acreditava que para os agricultores não perderem os seus rebanhos, deveriam acender velas sagradas. Já para afugentar bruxas e espíritos malignos, deveriam ser usadas as velas brancas.
Por isso que há quem diga que se olhar fixamente para a chama da vela enquanto se exaure, é possível enxergar almas ou até mesmo prever o futuro. Nessa época, a fabricação era feita com gordura animal, entretanto, o cheiro tornou-se desagradável. Tentaram usar a cera das abelhas, só que a procura era tanta, que também não atendeu a demanda.

China
Já no império chinês, na dinastia Song, as velas eram utilizadas para marcar o tempo devido a forma que elas se derretiam com a combustão, sendo criados relógios de velas. Dá para acreditar?

Velas e luxo
Nos tempos antigos, principalmente, na Europa, as velas eram tidas como artigos de extremo luxo, podendo ser encomendada em castiçais de prata ou madeira. Só no ano de 1292, tinham espalhados por Paris mais de 71 artesões que fabricavam as velas. Fabricar velas tornou-se, naquela época, uma profissão estável e bastante lucrativa. E o preço era alto.
Entretanto, a partir do século XVI, os preços abaixaram e as velas eram vendidas via atacado ou via peso. A luta para quem vendia mais eram entre duas formas de fabricação: sebo ou cera. Na Inglaterra, por exemplo, optou-se por cera devido a chama brilhante que produzia. No século XIX, a iluminação a gás fez com que muitos artesões fechassem suas portas para a alta sociedade, porém a baixa sociedade continuava comprando pelo fato de não ter acesso ao tipo de iluminação a gás.

E a parafina?
Pois bem, utilizamos até hoje a parafina. Tudo começou quando um químico francês, Michel Eugene Chevrul, assimilou que o sebo tinha duas composições de ácidos gordos que eram ligados a glicerina em 1811.
Para que a vela durasse mais, retirou-se o composto da glicerina e formou-se a estearina, uma cera mais dura que brilhava mais e exauria por menos tempo. Em 1825, também foi melhorado a confecção de pavios: em vez de usar algodão, começaram a utilizar fios enrolados, ajudando na iluminação mais vibrante.
Cinco anos mais tarde, o petróleo era uma novidade, e após inúmeras tentativas, conseguiram criar o derivado da cera, a parafina. No ano de 1854, a fabricação de velas com parafina em conjunto com a estearina deu lugar a uma revolução na confecção das velas. Afinal, até hoje, essa é a composição de velas que usufruímos em ocasiões especiais ou pela falta de eletricidade.

Fabricação da Vela
A primeira aparição da vela data no Antigo Egito, em que era fabricada a partir de gordura animal ou óleos vegetais e se colocado um pavio. Hoje, utiliza-se a parafina para moldar a vela. Praticamente, o que deve ser feito é inserir um barbante de acordo com a forma da parafina e acender.
O barbante passa por um tanque de parafina com o objetivo de endurecer. Após isso, é colocado em um carretel que será cortado em pavios. Devido à tecnologia e a mão de obra, encontraram-se dois jeitos de fabricar velas: endurecer a cera quente numa superfície fria ou endurecer a cera quente no ar frio. É possível que a cera se transforme em blocos de cera que será condensado numa prensa hidráulica, formando as velas e deixando um buraco para que se introduza o pavio.
Também é possível que é a cera que se moldará nos pavios, os quais são mergulhados na parafina automaticamente, dando origem às velas mais finas. No Vaticano, utiliza-se o mergulho manual para que crie velas mais longas.

Considerações finais sobre como é fabricada a vela
Seja aonde a vela será utilizada, ela sempre será útil, principalmente em datas festivas. Além de ser um ótimo meio de iluminação, ela proporciona uma leveza no ambiente, além de esquentar muito quem estiver por perto! Você ainda utiliza velas? Para quê?

Links:
http://origemdascoisas.com/a-origem-da-vela/

http://www.jualfiquepordentrodetudo.com/2015/05/como-e-fabricada-vela.html